Reino: API Abuse

Uma API é um contrato entre quem chama e o que se chama. As formas mais comuns de abuso de API ocorrem quando o responsável pela chamada não respeita sua parte do contrato. Por exemplo, se um programa não chama chdir() após chamar chroot(), ele viola o contrato que especifica como alterar o diretório raiz ativo de forma segura. Outro bom exemplo de abuso de biblioteca é esperar que o elemento chamado retorne informações confiáveis de DNS ao responsável pela chamada. Nesse caso, o responsável pela chamada abusa a API do elemento chamado ao fazer certas suposições sobre seu comportamento (isto é, que o valor de retorno pode ser usado para fins de autenticação). A outra parte também pode violar o contrato entre quem chama e o que se chama. Por exemplo, se um programador definir SecureRandom como subclasse e retornar um valor não aleatório, o contrato será violado.

EJB Bad Practices: Use of Sockets

Abstract
O programa viola a especificação Enterprise JavaBeans usando soquetes.
Explanation
A especificação Enterprise JavaBeans exige que todos os fornecedores de beans sigam um conjunto de orientações de programação destinadas a assegurar que o bean será portátil e terá um comportamento consistente em qualquer contêiner EJB [1].

Neste caso, o programa viola a seguinte orientação EJB:

"Um enterprise bean não deve tentar escutar em um soquete, aceitar conexões em um soquete ou usar um soquete para multitransmissão."

Uma exigência que a especificação justifica da seguinte maneira:

"A arquitetura EJB permite que uma instância do enterprise bean seja um cliente de soquete de rede, mas não permite que ela seja um servidor de rede. Permitir que a instância se torne um servidor de rede entraria em conflito com a função básica do enterprise bean: servir os clientes EJB."
References
[1] The Enterprise JavaBeans 2.1 Specification Sun Microsystems
[2] Standards Mapping - Common Weakness Enumeration CWE ID 577
desc.structural.java.ejb_bad_practices_use_of_sockets